A cidade de Maputo, em Moçambique, recebeu, entre 12 e 14 de setembro, o 3.º Congresso de Engenheiros de Língua Portuguesa, cujo tema central foi dedicado às "Alterações Climáticas”, e a reunião da Assembleia-geral da Federação de Engenheiros de Língua Portuguesa (FAELP). O Congresso contou com a participação do Ministro da Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Ensino Politécnico de Moçambique, da Governadora da Cidade de Maputo e da Embaixadora de Portugal em Moçambique. Presentes estiveram, igualmente, várias comitivas das Associações Profissionais que representam os engenheiros do espaço lusófono (Portugal, Brasil, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Macau, São Tomé e Príncipe), bem como representantes de empresas moçambicanas e portuguesas a operar naquele País. O Vice-presidente Nacional da Ordem dos Engenheiros de Portugal, Carlos Loureiro, apresentou as principais recomendações emanadas do coletivo de engenheiros participantes nas sessões, sendo de destacar a necessidade de potenciar a resiliência das populações, dos territórios e das infraestruturas, integrando a sustentabilidade como base fundamental de desenvolvimento e evoluindo para modelos de economia circular. A par deste trabalho haverá que promover a aprovação e a implementação, em cada País, de estratégias específicas de prevenção e mitigação dos impactos das alterações climáticas. Ficou consensualizado que, neste processo, a intervenção dos engenheiros é inevitável, tanto nas atividades de monitorização e de interpretação de dados, como ao nível do planeamento e projeto. A Assembleia-geral da FAELP foi realizada a 13 de setembro, tendo ficado marcada pela adesão de São Tomé e Príncipe e do CONFEA, do Brasil. A FAELP, criada em 2016, em Lisboa, é uma Federação, sem fins lucrativos, das Associações Profissionais de Engenharia (APE) dos países e territórios de língua portuguesa, e tem por objetivo estimular, promover e uniformizar a ação e as práticas dos engenheiros. A FAELP é integrada por associações profissionais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Macau, Moçambique e Portugal, universo agora ampliado através da inclusão de São Tomé e Príncipe e do CONFEA, do Brasil. A Vice-presidência da Federação é assumida por Portugal, assim como o seu secretariado permanente, enquanto que a Presidência pertence à FEBRAE, Brasil. |